terça-feira, 15 de julho de 2008

A minha tia dá óptimas prendas e prendas muito más, não me lembro assim de algo intermédio que não fosse carne nem peixe. Ela arrisca nas prendas, não é cá de indecisões e, portanto, o presenteado ou as ama ou odeia (como odiei a camisola preta supostamente idêntica a uma que a Lídia Jorge usou numa entrevista). Ontem, conversa assustadora ao telefone:

Ela - comprei-te um saco de fraldas
Eu - ah, está bem, obrigada (fixe, menos um que tenho de comprar, pensei eu)
Ela - depois tem de se lavar, é para aí um saco de 12...
Eu - lavar, as fraldas, compraste fraldas de pano?...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Fiz uma pausa para o lanche, liguei a televisão e fiquei meia abismada a ver o Contacto da SIC. Uma telespectadora acabou de ganhar quase 70 mil euros com um telefonema. Uma pessoa aqui a trabalhar a tarde toda... mais vale ficar a ver televisão.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A notícia já tinha chegado via telefone, mas como sou muito desconfiada quis esperar que a carta chegasse (desde que a Clix me disse, via telefone, que tinha direito a um desconto que depois afinal não tinha, fiquei assim, só acredito nos papéis). Afinal, tenho direito ao subsídio pré-natal - uma fortuna, imagine-se, não chega a 90 euros. Quem esperava um não-é-muito-mas-faz-me-muito jeito, esqueça, não que seja mentira, mas é por essas e por outras que tantas vezes parece que nós, os portugueses, temos lorpas escritos na testa. Ainda por cima quase vou ter de pedir licença para poder gozar uma parte da licença de maternidade, portanto não estou para grandes agradecimentos. A carta não explica, mas desconfio que ainda não se trata de um passo atrás na recusa dos subsídios aos trabalhadores independentes - estou quase certa que é por ser mãe solteira, tadinha de mim.
A minha mãe já lhe chama Joãozinho, disse que eu tenho uma barriga muito jeitosinha e ofereceu-se para levar as futuras roupas dele para lavar (não me conseguiu apresentar grandes justificações, mas diz que tem de se lavar tudo à mão, pelo menos no início).

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ele rebola-se muito na minha barriga enquanto estou sentada ao computador a trabalhar e isso faz com que seja mesmo muito difícil concentrar-me. É como se o meu corpo estive sempre a avisar-me que é com ele que tenho de me preocupar, e o meu corpo faz isso com tanta insistência quando estou ocupada que quase me sinto culpada quando ele, mais sossegado, permite que me distraia da gravidez. Às vezes por mim a pensar, um bocado preocupada: nos últimos 15 minutos nem me lembrei que estava grávida.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Eu achava que isto das grávidas de pés inchados era só nos casos em que a grávida estivesse muito tempo de pé, ou andasse muito, ou já estivesse com uma barriga daquelas enormes, não para mim, que nem ando muito a pé nem estou muito tempo de pé, muito menos nesta fase, porque só agora é que a minha barriga começa mesmo a parecer barriga de grávida. Mas não, os pés incham e pronto. Até as havaianas consigo sentir apertadas no peito do pé que de repente ficou rechonchudo.