quarta-feira, 16 de março de 2011
Um rapazinho
O miúdo cortou o cabelo e eu olho para ele e vejo um rapazinho, já não é o bebé rechonchudo do ano passado, quando fez exatamente o mesmo corte mas não parecia tão grande, tão menino, tão crescido. É normal, tinha menos um ano. Agora tem dois anos e quatro meses e tamanho de três ou mais, fala imenso, diz coisas como "por favor" ou "posso comer", deixou de dizer tiás e tiássas para lhes chamar finalmente bolachas e eu estou com uma coisa que sempre achei que não ia sentir: saudades dele bebézinho no nosso colo, as mãos fofas de bebé, as pernocas gordas. O meu bebé cresceu e eu adoro as novidades de cada dia, cada palavra nova, a descoberta de novas brincadeiras, ele a pedir "quero brincar na praia" quando vê as fotografias das férias do ano passsado. A questão é que, depois da fase em que ele quase não fazia nada, em que o tempo parecia não passar e eu desesperava pelo momento em que ele andasse e falasse e fosse mais independente, agora parece que o tempo anda depressa demais e me foge todos os dias.
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4 comentários:
Pois... é por essas e por outras que nunca mais cortei o cabelo a ninguém e tenho-me feito de esquecida com as datas e as horas.
Foge todos os dias ...
:) É uma hipótese a considerar. Mas o rapaz tinha a franja tão comprida que já andava com um tique para a afastar dos olhos
Olha que é assim que se começa a pensar em repetir a brincadeira...venha de lá esse/a mano/a :)
lol. sim sim :)
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