quarta-feira, 20 de julho de 2011

3 da manhã

Acordou eram 3h da manhã, quase quatro. Ouvi-o gritar mãe, mãe, peguei na garrafa de água que tinha ao meu lado e entrei no quarto dele. "Mãe, queres deitar comigo?". Eu ainda não tinha visto que horas eram, mas optei por um "não, a mãe não pode". Ele passou à vontade seguinte: "Posso ir para a cama da mamã?". Nem pensar, da última vez que passámos a noite juntos estiveste o tempo todo a dar-me pontapés e ias fugindo da cama num aparente ataque de sonambolismo sem precedentes. "Não, ainda é muito de noite. Dormes aqui e depois de manhã podes ir para a cama da mamã, sim?". Ele disse que sim, virou-se para o lado e adormeceu. E não, de manhã não foi para a minha cama, que eu levantei-me às 7h e ele ainda dormia.

Sem comentários: